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Selo Geográfico de Indicação de Procedência fortalece qualidade do cacau de Rondônia

Selo de Indicação Geográfica na espécie Indicação de Procedência para cacau em amêndoas.

Selo Geográfico de Indicação de Procedência fortalece qualidade do cacau de Rondônia

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) publicou no dia 14 de novembro, a concessão do registro de Indicação Geográfica do cacau em Rondônia. O fruto passa a integrar a lista de produtos já reconhecidos pelas qualidades particulares atribuídas à produção originária no Estado, tendo como indicativo a sua procedência.

Assim como o café rondoniense que recebeu a certificação de indicação geográfica conferido a produtos característicos do seu local de origem, que se distinguem dos similares disponíveis, e a produção de Tambaqui, reconhecida na categoria de indicação de precedência na região do Vale do Jamari; o cacau rondoniense recebeu o registro de reconhecimento de indicação geográfica. Desta vez, a limitação atinge os 52 municípios de Rondônia, e pode ser considerada referência na cultura do cacau em amêndoas.

Conhecido cientificamente pela nomenclatura de Theobroma cacao, o cacau de Rondônia cumpriu todas as exigências requeridas pelo órgão de registro de marcas e indicação geográfica do Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços. Rondônia é o terceiro maior produtor de cacau do país, atrás somente do Pará e da Bahia e conta com um parque cacaueiro de mais de oito mil hectares plantados e uma produtividade média de 748 kg/ha, em uma atividade que envolve cerca de 4,5 mil agricultores familiares.

PRODUÇÃO E QUALIDADE
A história conta que o cacau já existia em Rondônia desde meados 1.790, mas somente a partir da década de 1970 deu-se início ao plantio comercial, fortalecida com a instalação da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RO) no Estado. Em 2003, Rondônia passa a estar entre as primeiras posições na produção primária do cacau em amêndoas, na Amazônia Ocidental. Hoje, com os programas de incentivo do Governo Estadual, como o Plante Mais, que distribuiu mudas de clones de cacau mais produtivos e resistentes, o Estado desponta entre os grandes produtores nacionais.

O governador Marcos Rocha parabeniza os cacauicultores destacando que continuará estimulando, promovendo e incentivando a produção de cacau no Estado. “Com mais um selo, certificando os produtos da nossa região, temos certeza que estamos elevando Rondônia à categoria de melhor Estado com aptidão reconhecida para o desenvolvimento da agricultura no país”, disse.

Para chegar a essa excelência na cultura cacaueira, Rondônia vem contando com parceiros comprometidos que têm priorizado a inovação e a produção com sustentabilidade no desenvolvimento do setor agropecuário. O presidente da Emater/RO, Luciano Brandão destacou que, a Autarquia tem se empenhado em levar aos agricultores familiares as práticas e técnicas mais eficientes para produzir cada vez mais e melhor e que “nada disso seria possível se não houvesse o empenho dos parceiros nessa jornada. São essas parcerias que fortalecem o segmento agropecuário e nos fortalece perante todas as adversidades para que possamos chegar à excelência”, evidenciou.

Participaram desse projeto que levou o Estado mais uma vez a receber o selo de identificação geográfica, além do Governo do Estado, que envolveu a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural, a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e a Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril (Idaron), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Rondônia (Embrapa/RO), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Câmara Setorial do Cacau, e os cacauicultores de Rondônia, de uma forma geral.

 

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