#Agropecuária
Autoridades de Rondônia se reúnem para tratar sobre o clima de insegurança no campo
O agronegócio é a base da economia de Rondônia. Pecuaristas e agricultores,em qualquer tamanho, contribuem decisivamente para que o Estado continuecrescendo e gerando renda e oportunidades. Mas, o setor enfrenta uma série de problemas. O mais novo deles é a escalada da violência contra produtores rurais e suas famílias, em novas modalidades de ações de grupos que espalham o terror pelo campo.
Em busca de saída para o impasse que tem amedrontado produtores, o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), provocou a pedido de representantes do setor, uma reunião com o governador Confúcio Moura (PMDB), no Palácio Rio Madeira. Fui procurado por lideranças do setor produtivo, que estão preocupadas com o crescimento da violência no campo, que tem afastado famílias de trabalhadores de suas propriedades. O medo, as ameaças e as ações criminosas se espalham e isso precisa ter um basta, disse Maurão.
Acompanhado dos secretários estaduais de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Vilson de Sales, da segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Lioberto Caetano, e também do deputado federal Lúcio Mosquini (PMDB), o governador ouviu relatos de ações criminosas perpetradas por grupos que aterrorizam o meio rural, em diferentes regiões de Rondônia.
Esses grupos mudaram as suas práticas, nos últimos tempos. Agora, eles não querem mais ocupar as terras. Mas, querem intimidar, ameaçar, roubar ou matar gado, atear fogo nas propriedades e promover uma série de barbaridades. Isso não podemos aceitar e queremos construir, junto com o Governo, a Assembleia e as demais instituições, um caminho para reduzirmos essa tensão, completou o presidente da Associação dos Pecuaristas de Rondônia, Adélio Barofaldi.
Confúcio afirmou que o Governo tem atuado para enfrentar essas situações. Não é fácil, mas o que queremos é paz no campo para que Rondônia siga firme em seu crescimento. Agora, estamos repassando dez camionetas para reforçar o trabalho do Incra, para regularizar cerca de 6.400 imóveis, relatou.
Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (Faperon), Hélio Dias, apresentou em nome do segmento, a proposta de majoração da taxa de emissão da Guia de Transporte Animal (GTA), em R$ 1,00, par custear ações voltadas ao patrulhamento e aumento da segurança no campo.
Seriam gerados cerca de R$ 2,5 milhões ao ano, que poderiam ser revertidos com a finalidade de promover mais segurança ao homem do campo. Também sugerimos que recursos do Detran sejam aplicados na compra de viaturas e equipamentos para esta finalidade, completou Dias.
Mosquini falou sobre a PEC 759, aprovada no Congresso, que garante a regularização de áreas na Amazônia Legal e dos desafios para a documentação de terras em Rondônia, passando pela criação de um Instituto de Terras.
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